quinta-feira, 26 de maio de 2011

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR

Os computadores têm invadido as escolas, exigindo dos agentes educacionais um posicionamento quanto ao quê e como fazer para dispor os múltiplos recursos da informática a serviço da educação. Para tanto, faz-se necessário discutir, refletir e pesquisar o assunto com acurada crítica e criatividade, visando vencer o desafio proposto e ainda explorar o melhor dessas máquinas sem incorrer nos erros e subestimá-las, desperdiçando oportunidades, ou atribuir-lhes papéis miraculosos, superestimando-as.


Informática e Aprendizagem
O acesso à Informática deve ser visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas e particulares o estudante deve poder usufruir de uma educação que no momento atual inclua, no mínimo, uma “alfabetização tecnológica”. Tal alfabetização deve ser vista não como um curso de Informática, mas, sim, como um aprender a ler essa nova mídia. Assim, o computador deve estar inserido em atividades essenciais, tais como aprender a ler, escrever, compreender textos, entender gráficos, contar, desenvolver noções espaciais etc. E, nesse sentido, a Informática na escola passa a ser parte da resposta a questões ligadas à cidadania.


Os Professores e a Informática
Diante dessa nova situação, é importante que o professor possa refletir sobre essa nova realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar, com essa nova realidade, com também construí-la. Para que isso ocorra! O professor tem que ir para o laboratório de informática dar sua aula e não deixar uma terceira pessoa fazer isso por ele.
Mas o professor deve ser constantemente estimulado a modificar sua ação pedagógica. Aí entra a figura do coordenador de Informática, que está constantemente sugerindo, incentivando e mobilizando o professor. Não basta haver um laboratório equipado e software à disposição do professor; precisa haver o facilitador que gerencie o processo o pedagógico.


O Coordenador do Laboratório de Informática
Para introduzir a Informática na escola, não basta ter um laboratório equipado, professores treinados e um projeto pedagógico. É preciso que haja o coordenador do laboratório de Informática.
O coordenador do laboratório não deve ter apenas uma formação técnica. Esse profissional deve ter uma formação pedagógica, uma experiência de sala de aula. Deve ser capaz de fazer uma ponte entre o potencial da ferramenta (software educativos) com os conceitos a serem desenvolvidos.
O coordenador de Informática dever estar atento e envolvido com o planejamento curricular de todas as disciplinas, para poder sugerir atividades pedagógicas, envolvendo a Informática. Entretanto, sem apoio da coordenação ou da direção, não terá força para executar os projetos sugeridos.

A Internet na escola
O uso da Internet nas escolas está delimitado, em sua maioria na pesquisa de informação. As pessoas esquecem que o grande potencial da Internet é a comunicação. Entretanto, dentro de nossa visão de processo, isso é admissível. Em um primeiro momento, usamos a Internet como ferramenta e sua característica mais marcante que é o acesso à informação.
Após um processo de maturação, percebemos que a Internet é mais que isso: passamos a usá-la como uma rede comunicação. Passamos a participar de projetos e eventos colaborativos mundiais, a participar de listas de discussão no qual debatemos e trocamos experiências.

Conclusão
A Informática educacional deve fazer parte do projeto político pedagógico da escola, projeto esse que define todas as pretensões da escola em sua proposta educacional.
A introdução da Informática na escola deve ocorrer:
- dentro de um processo, com alguns momentos definidos;
- quando existe a figura do coordenador de informática que articula e gerencia o processo, de modo a buscar os recursos necessários e mobilizar os professores.
- quando essa introdução está engajada num projeto pedagógico, com o apoio da direção que oferece os recursos necessários.

Referências Bibliográficas
http://www.clubedoprofessor.com.br/artigos/artigojunio.htm